domingo, 25 de setembro de 2011


Tenho as gavetas vazias, procuro nelas o amor que um dia guardei mas deixei fugir. Não as tranquei bem e ele escapou por entre as frestas que deixámos abertas. Nunca mais vi aquele amor e nunca mais tive outro igual. Agora, tranco as gavetas todas e deito fora a chave, não vá eu querer guardar um outro amor qualquer.

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