domingo, 20 de junho de 2010

Memória fragmentada

Dar valor ao que não importa muitas vezes não é uma opção, muitas vezes não damos ouvidos ao que a nossa razão nos diz, e já tenho provas que ela está certa na maioria das vezes. O coração não pensa e por isso só faz asneiras, esfola-nos a alma e arranha-nos os sentimentos. Estou farta de dar valor ao que não faz sentido, de investir no vazio. Farta de sentimentos nublados os quais não consigo definir, a alma não é mais que uma náusea, um vapor, algo que se esfumaça e se escapa entre os dedos...Tanto por nada, tanto por algo que não vale a pena. Não quero mais nenhuma volta porque sei que vou cair, não te quero sentir em mim, nem mais uma vez.
Só mais uma vez, mas não posso!
Avançar seria voltar ao início, regredir. Dúvidas, para as quais não tenho resposta. Incerteza, sem chão...saltos sem rede, é assim que é, mas não é assim que tem de ser.
Vou voltar à minha (a)normalidade, vou voltar sozinha, porque eu consigo! Um regresso sem ti, algo que pertence ao passado, e não passas disso, uma imagem no espelho que parti, fragmentos de memórias que um dia construí.

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