terça-feira, 28 de setembro de 2010

O amor morreu no escuro

Ingenuidade.
Só mais uma vez, só mais uma vez.
Pela derradeira vez,
Caminho de ti para fora, liberto-me
Diz-me tudo aquilo que és.
Chocámos os dois,
Agarraste-me.
O teu abraço, era um espaço impossível de estar
Uma loucura sem chão, um beijo fingido, um fogo apagado.
Um ciclo vicioso, um vício perigoso, um curso inquebrável
Quebrado pela vontade de (re)nascer,
Tudo percorre o caminho que tem de percorrer.
Tudo segue o curso que tem de ser,
Ninguém pára a minha vontade de sonhar
Já não te encontro nos meus sonhos, és um espaço vazio em mim
Libertei-me da tua mão.
Não a conheço nem sinto.
Não me vês mais no teu olhar,
O frio de não amar, a saudade de sentir
Razão irracional de não amar,
O amor morreu, no escuro...

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